Conheça 3 lutadores sociais negros e negras

Luiz Gonzaga Pinto da Gama, nascido em 21 de junho de 1830 em Salvador, foi um advogado autodidata, poeta, jornalista, escritor e um dos maiores nomes do abolicionismo no Brasil. Filho de uma mulher negra livre, nasceu livre, entretanto, depois de amanhã o entregar para o pai, porque estava fugindo da repressão do escravismo já que era Luiza Mahin, uma das negras que participou da revolta negra conhecida como Revolta dos Malês em Salvador em 1835, foi vendido como escravo. Depois de muita luta conseguiu provar a sua liberdade. Estudou tudo sozinho, sem poder ir a faculdade, se tornou escritos dos jornais abolicionistas, advogado que libertou milhares de escravos nos tribunais e um grande poeta que lutou até o fim, quando morreu em agosto de 1852 em São Paulo.

Laudelina de Campos Melo, nascida em 12 de outubro de 1904 em Minas Gerais, foi uma líder sindical e criadora em 1906, do primeiro sindicato das trabalhadoras domésticas na história do Brasil. Lutou a vida toda contra o racismo, pelas trabalhadoras domésticas e em nome dos direitos das mulheres. Integrou em Santos, no estado de São Paulo, a Frente Negra Brasileira e o Partido Comunista Brasileiro. Laudelina, até o seu último dia, lutou para transformar a sociedade radicalmente e construir um mundo justo. Morreu em 1991, na cidade de Campinas, deixando vivo um dos maiores legados de luta do Brasil.

Marielle Franco

Marielle Franco foi um dos maiores seres humanos que já nasceu no país que reconhecemos como Brasil. Nascida na Favela da Maré no Rio de Janeiro, se tornou uma as mais expressivas lutadoras pelos direitos humanos no Brasil, era socióloga, também era mãe, irmã, filha, esposa, assim como foi vereadora do Rio de Janeiro eleita com 46. 502 mil votos. Em 14/03/2018 foi assassinada por milicianos, junto dela morreu o motorista Anderson Pedro Gomes. Marielle Franco, desde o dia em que iniciou a luta por um mundo justo, transformou milhares de vidas, das favelas do Rio de Janeiro para o Brasil e o mundo. Seu assassinato ainda gera angústia e mobilização pela falta de conclusão do caso. Para todos aqueles, negros, brancos, homens e mulheres, todos aqueles que lutam por um mundo sem injustiça, segue viva a pergunta: Quem mandou – e por quê? – matar Marielle Franco?

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